sexta-feira, 31 de julho de 2009

Além da lenda

Já sei que meus títulos não chamam muito a atenção, mas sei que seus conteúdos podem ser engrandecedores. Ruim de títulos, mas melhor em conteúdo: me serve.
Cansei de reproduzir. Já parei há 2 anos. Cansei de apenas mostrar a minha criação. Então comecei a usar a máquina digital para gravar minha visão. Daí, comecei a reproduzir fotos. Comecei com retratos. Acho que todas as quilteiras devem começar por aí. Então, nenhuma novidade. Há uma confraria. A das "Amigas para Siempre". Nos conhecemos na escola, ali, com 9 anos. Depois uma delas se juntou, lá pelos idos de 1990. Jamais menor. Apenas igual. Então, para mim, veio outra, depois dos anos 2000. Jamais menor. Apenas igual. Assim, nasceu a Confraria das "Amigas para Siempre"!
Temos fotos em São Francisco de Paula, cidade onde comprei terrenos e amamos. Foram fotos feitas, ainda, em películas, ou seja, em filme. Ele estava vencido. Era preto e branco. Na revelação e ampliação ficou em sépia. Sépia natural. Ficou ma-ra-vi-lho-sa! Passados anos, aqui estou eu recuperando imagens do passado. Lindas imagens! A elas vou agregar mais outras, mas precisava testar minha competência na execução. E, então comecei pelas minhas fotos.
Eis a foto original:




Agora o trabalho para transformá-la:



Aqui como ficou depois de pintar as sombras e luz e depois de colocar as devidas aplicações em tecido, sem fazer o quilt e os devidos bordados que quero fazer:




Falta o Quilt. Devo planejá-lo. Ainda não sei se o farei ou se irei fazê-lo junto a uma profissional do quilt. Espero testar em tamanhos pequenos para saber se sou capaz de fazê-lo em tamanho maior, com competência.
Mostro até aqui para mostrar que arriscar é básico, descobrir se é possível acontecer. Estar certo, depende de nossa visão. Em algumas vezes, depois de provarmos o trabalho, colocar em avaliação externa.
Quem sabe, muito em breve todo este trabalho poderá estar competetindo.
Quem sabe?
Boa Noite.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Monotipia II

Ah! Imagino quantas vocês foram ao You tube para buscar imagens sobre monotipia e encontraram algo muito diferente do que eu expliquei! Bem, eu também fui lá!!! Hi,hih,ih,ih....Lá mostram a monotipia mais artística, feita de xilogravura que necessita gravação em uma forma mais rígida, tipo uma feitura de carimbo como a madeira e o ferro. Aqui explico, sem imagens, como fazer em casa algo que irá resolver seus problemas. Resolva o que irás querer. O fato é que além do que já expliquei você poderá fazer sua base em gelatina (com uma pequena fórmula que dependerá da época do ano para desandar, ou seja, melhor no inverno). Sim, já testei e foi 10, no inverno gaúcho. Mas, todas iguais. Penso em fazer um vídeo parado. Assinhó, com câmera parada para ver como é que a coisa acontece. Vocês achariam uma falcatrua? Me contem! Posso fazer. Mas não sei como será a aceitação.
Porém, como já havia dito antes, vou explicar algo mais.
Se você quiser algo mais específico deve fazer este algo já no tecido. Como? Sabe aquele papel chamado freezer paper? Sim, com ele. Você deverá desenhar sua idéia nele. Recortar e colar o freezer paper no seu tecido ou papel. Mas, antes, deve lembrar os sentidos: se tudo para direita devera riscar no papel ao contrário e vice-versa.
Colado, deve seguir as instruções anteriores. Se com tinta para tecido de algodão, de forma direta. Se em organza, deve preparar a tinta.
Querem um vídeo primitivo, caseiro, feito na cozinha, assim como sempre fazemos em casa? Me digam.
Do contrário, basta seguir as instruções anteriores. Porém, sei que nenhum brasileiro gosta de manual de instruções.
Eu já sei.

Você sabe? Me diga.
As meninas do scrap, saibam, serve igual. Ah! Sei coisas para coloração de papel.
Basta perguntar.
Boa Noite.






quinta-feira, 23 de julho de 2009

Monotipia

Bem, não é um macaco com tipo de galã!
É uma técnica simples de pintura no tecido. Porque pintura? Por que tingir um tecido é dar cor a ele. Pintar um tecido é criar uma padronagem sobre ele.
Aqui vou explicar a monotipia mais simples, aquela que pode criar texturas em seu tecido.
Monotipia significa uma única impressão e não como muitos pensam que é apenas a impressão de uma só cor. Assim você pode colocar várias cores ou utilizar o mono tom, ou seja, a mesma cor em várias intensidades.
Você precisa de uma base impermeável. Ela pode ser um vidro, um acrílico, um acetato, ou até mesmo um plástico.
Sobre ela você vai colocar a(s) tinta(s) escolhidas e espalhar com um rolo emborrachado. Este rolo emborrachado pode-se encontrar em qualquer loja de artesanato. Sai bem baratinho. Compre dois, pois precisará de um bem limpo para pressionar o tecido sobre a tinta.
Então, se sua base for dura como o vidro, o acetato ou o acrílico você apenas poderá fazer a sua textura, ou desenho com algo que risque sobre a tinta. Use a imaginação e pegue um garfo, por exemplo, e faça riscos retos ou ondulados. Quando achar que está bem, coloque sobre a tinta o tecido e com o rolo emborrachado limpo passe por cima de toda a base. Agora é só retirar o tecido de cima e correr para o abraço!
E se for o plástico? Pode fazer a mesma coisa, porém poderá fazer mais. Depois de espalhar a tinta, amasse o plástico e então não volte a alisá-lo novamente, de forma a ficar bem reto. Coloque o tecido e passe o rolo. Então corra para o abraço!
Sobrou tinta, digo, um pouco de tinta sobre a base? Não limpe. Coloque mais e faça mais pinturas sobre. Esta mistura inusitada poderá razer boas surpresas!
Mas não seja perdulária com a tinta. Ela tem que ficar fininha sobre a base.
Então se quiser deixar partes brancas, definidas e até desenhadas, depois de espalhar a tinta sobre a base você pode colocar folhas, cordão e quando passar novamente o rolo limpo em cima, ali onde ela estiver não pegará tinta. Neste momento você já estará criando uma padronagem.
E se eu quiser mais?
Então depois de você testar esta primeira etapa eu conto como você pode criar mais coisas com a mesma técnica.
Faça seus teste e me conte.
Ah! As tintas que você pode usar são: Prontas para uso: tinta para tecido, tinta acrílica para pintura de quadros; Que precisam de preparo: Aquarela Silk precisa ser misturada ao espessante para dar consistência. Esta mistura é muito usada para usar no tecido organza. Qual proporção? 2 de tinta para 1 de espessante.

PS: Para quem faz scrap vai a dica: você usa a mesma técnica em papel. Basta trocar o tipo de tinta.
Boa Noite!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Tie Dye

Não adianta, não nasci para ser exclusivista e nem para reter informações. Sou um "bocão", pois assim sei que terei troca de informações. E se não tiver? Pior para mim, não é? Dei, sem receber. É o ônus!

Muito bem, vamos por partes, como já diria o esquartejador!
Se você quer fazer tecido tingido por metro, bem, então não leia este post. Aqui vou mostrar como é possível conseguir um tingimento geral para uma parte do seu patchwork, daquele pedaço super necessário.
Vá ao super e compre Tintas Guarani. Aquelas que estão sempre disponíveis e que sabemos que farão muuuuuuuuita sujeira.
A questão aqui é mostrar que se o pedaço do pano é pequeno não precisa muita sujeira, mas sim muito 1,99. Sabe aquele comércio que vende por 1,99? Bem, aquele.
Vá e compre recepientes plásticos baratos que possam reter, por pouco tempo, algum líquido quente ou reutilize (melhor forma) aqueles seus antigos e já feios. Compre de diversos tamanhos, pois isso significará os tamanhos de tecidos que irás fazer.
Não pense aqui que farás 1 metro. Não! Farás pedaços pequenos, tipo, a largura do tecido por uns 20 cm, no máximo!Então, aqueça a água e coloque dentro do pote. Coloque a tinta. Sempre pense que começar do menor para o maior é melhor. Use trapos do mesmo tecido fazer testes de intensidade da cor que você quer. Atingida a intensidade de cor, com a colocação progressiva de pó de tingimento, amasse,amarre, torça, coloque obstruções para que a tinta não atinja o tecido, e colocque o tecido escolhido dentro do pote. Feche o pote e deixe até o outro dia.
No outro dia, depois de tomar seu café a manhã delicioso, retire o tecido do pote. Não jogue a água fora, pois nela ainda conterá corante, mais fraco, porém corante. Coloque o pedaço de tecido tingido dentro do fixador de tintas, também da linha Guarani. Leia as instruções e use apenas o necessário e pois de usar não jogue fora, por favor!
Se quiseres um degradê, por exemplo, use esta mesma água com tinta para colocar outro pedaço de tecido e aqueça no micro ondas. Se faltar água, coloque mais. Deixe por mais um tempo. Retire do pote e coloque dentro do fixador.
Quando a tinta estiver num ponto de não mais tingir ou se ela não tiver mais uma intensidade de cor de possível utilização, então, jogue fora. Assim estarás usando a tinta no seu máximo, sem grandes panelas, sem sujeira, sem transtornos.
Assim de simples!
Se você começar de um tecido totalmente claro, seja branco ou beije, terás um tecido com mais brancos ou beije misturado com sua cor, exemplo, nuvens. Porém, se quiseres reutilizar tecidos que já estão parados na sua prateleira, aqueles tecidos comprados, já com impressão padronizada, pense desta forma:
1) Perceba a coloração do fundo. Se ela já tiver um tingimento, uma cor, por exemplo, amarelo claro. Bem, então pense que este amarelo claro irá se misturar com a cor que irás colocar em cima. Assim, use sua roda das cores para fazer uma customização deste tecido. Se amarelo claro, por exemplo e com tinta azul, ficará num verde! Assim de simples! A mistura é natural!
É possível obter grande sucesso quando utilizamos padronagens lindas e com as quais já estamos tão contagiadas e sem inspiração de uso. Também podemos pensar em situações como comprar tecidos de padronagem em preto e branco e dar a eles a cor que gostamos, no fundo, no branco ou no beije, ou no amarelo claro. Estes tecidos são próprios para fazer o tingimento "estilo vegetal".
Pense assim: qual é a cor do tempero verde? Um verde aberto, certo? Assim irás colocar azul com amarelo até encontrar a cor que lhe agrade de tempero verde. Sempre testando no pequeno pedaço de paninho.Lembre-se, cores como azul turquesa não são encontradas na natureza, pois somente pedras têm esta cor. Assim, compre a tinta azul turquesa e seja feliz nas suas colorações!
O encontro com os índios guaranis, vendo-os de forma diferente, foi para mim, uma grande experiência. Lembre da cor da cebola, da beterraba, da cenoura, e até do chá, que nada mais é que uma cebola muuuuuuuuito fraca, ou uma canela beeeeeeem fraca, assim, quase como se a tinta já tivesse sido usada ao seu máximo. O charme é manter fixo no tecido. Assim, muito fixador. Não economize nele!
Não fiz aulas deste tipo de tingimento, mas há anos faço meus experimentos e minhas misturas. Não falha. E lembre-se, você não precisa ir a xepa para conseguir algo similar, pois se fizeres o custo benefício para a natureza (ecológico) e para seu bolso perceberás que o "tingimento indígena" é muuuito mais em conta e muito, mais muito mais permanente e eficaz.
Faça você seu teste!
Boa Noite!

sábado, 4 de julho de 2009

Chover sobre o molhado

É assim que sinto. Acho que estou chovendo sobre o molhado!
Desde o dia 29 de junho pedi que perguntassem se tinham alguma dúvida sobre o colocado sobre impressão e tingimento em tecido. Desde lá foram constatadas mais de 100 entradas no meu blog e nenhuma pergunta mais direta feita como comentário ou e-mail enviado. Assim, imagino que todas sabem muito bem do que estou falando e não precisam de colocações primárias como a que fiz. Isso faz com que me façam colocar algo muito menor; muito menos do que já foi colocado de forma menos explicada do que fiz. Assim sendo, serei menos específica e mais rápida nas colocações. Talvez, imagino, tenha que colocar minha ignorância mais ativa pra me tornar mais atrativa.
Assim, depois destas respostas vou ser mais lacônica e recolherei, a mim e a minha ignorância e insignificancia.
É isso?
Que assim seja, assim será!
Já diriam as bruxas mais crédulas que eu!
Boa noite!!!!
E a trilha sonora é o nome traduzido desta blogagem:
Llueve sobre mojado, de Fito Paez e Sabina:




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...