Então, resolvi acreditar em mim novamente.
Então, peguei um esboço, um arremedo de pintura, de projeto, assim quase como uma presunção e resolvi acreditar.
Passei para o computador, pois era bem pequeno, e mandei aumentar numa gráfica digital para ter os moldes em tamanho natural.
Tive uma sincope de entusiasmo e gastei uma boa quantidade de tecido pintando como eu, impulsiva como sou, acreditava estar certo, e que daria certo.
Deu tudo errado.
Parei.
Fui dormir e acordei no meio da noite. Não voltei a dormir até encontrar a solução de como fazer da forma certa.
Era preciso voltar aos primórdios, ao início da aprendizagem, ou seja, ao patchwork à mão.
Mas, eu não faria à mão. Confesso, não tenho mais paciência para isso. É lindo, mas agora não é para mim. Não neste momento.
Mas, era possível juntar uma coisa com a outra. Na verdade tinha que juntar mais do que isso. Era preciso somar a pintura e a mesma intensidade de pincelada que me fizeram escolher aquele esboço, aquele arremedo.
Em parte, na tarde de hoje, com a trilha sonora de Diana Krall - The look of Love - , Roberto Carlos e Caetano - Homenagem a Tom Jobim - resolvi a pintura. Fiquei muito feliz com o que vi.
A parte mais preocupante seria voltar a fazer moldes, com o 1/4 de polegada medido ao seu redor e, voltar a encontrá-los sem problemas posteriores.
Gente....FUI FELIZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!EU CONSEGUI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Minha parcial noite de sono perdida valeu a pena!!!!!!!!!!!!!!!
E, um pequeno detalhe da intensidade das cores, do encontro das cores, da descomposição da simetria, das pinceladas que não usei - a pintura foi feita sem pincel - , da sombra e luz que quis dar, mostro aqui.
No meu ponto de vista esta seria a parte mais difícil do trabalho. O restante, parte dele, para mim será novidade, experimentação e acho que não será complicado. Parte dele, é claro. A outra parte merece apenas dedicação.
Cada dia um passo.
Hoje durmo pensando se farei costuras entre as partes costuradas ou se volto a pintar.
Não sei, neste momento preciso distância para saber resolver.
Amém, esta é palavra certa.
Não importa o credo.
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