terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Florença, Firenze

Nessa noite foi a primeira vez que entrei na Internet.

Em Paris tínhamos um computador para todo o hotel e eu não tinha tempo e nem vontade. Em Florença chegamos num horário onde não haveria mais tempo para desbravar, mas sim para descansar. Então, tínhamos 5 computadores e tempo. Foi onde pude limpar os Spam’s (malditos), verificar o blog e falar com meus amigos. Havia tempo!

Pela manhã, bem cedo, fomos à cidade. Como todos os centros históricos, carros não entram. Quer dizer, carros não autorizados. Não tínhamos autorização.

Fomos a pé, e assim deve ser conhecida essa cidade. Ela é chamada de capital das artes por seu riquíssimo patrimônio e é o berço da língua e da literatura italiana além de ser a capital da Toscana. É a cidade natal de Dante Alighiere. O conjunto do Duomo e do batistério, o Palazzo Vecchio, as galerias Pitti e Uffizzi merecem visita. E foram visitadas.

A ponte Vecchio sobre o rio Arno também. Ao longo dessa ponte pode-se encontrar vários cadeados, especialmente no gradeamento em torno da estátua de Benvenuto Cellini. O fato é ligado à antiga idéia do amor e dos amantes: ao trancar o cadeado e lançar a chave ao rio, os amantes tornavam-se eternamente ligados.

Confesso que em Roma, em frente a uma Igreja, na Fontana de Trevi, vi mais cadeados, pois ao longo dos tempos o município estipulou uma multa de 50 euros para quem for apanhado, em flagrante, ao colocar cadeados na ponte.

Em Florença vi muitas, mas muuuitas outlets. Entrei em várias e fiquei me perguntando qual seria o significado dessa expressão para os italianos, pois os preços continuavam sendo caros.
Com o tempo, inclusive chegando em Roma, num shopping outlet, de marca, mas marca meeeeesssssmo, descobri que o significado é o mesmo, mas o nosso poder aquisitivo não chega para poder entender, digo, comprar. Turismo é assim...

Estando em Florença pudemos partir, ao longo dos dias, em direção a Pisa e ao interior da Toscana onde tivemos surpresas maravilhosas. Bem, agora vou mostrar algumas fotos dessa cidade arte a céu aberto. Descubram junto comigo.

E, pedindo desculpas, aqui vai um “Boa Noite” em italiano na forma correta, pois meu amigo Ricardo me corrigiu: Buonna Sera!



A ponte Vecchio, a única coberta, vista do museu, onde a luz se fez mágica.

Na mesma ponte, numa lateral, um restaurante "pendurado".
Os fundos das lojas que ficam ali, na Ponte Vecchio, ou seja a parte de trás das residencias comerciais


Todo o italiano que se preza faz a famosa "sesta". Assim, as lojas fecham e tornam a abrir por volta das 16h. Nos chamou a atenção que aqui elas abriam por dentro, ou seja, podia-se perceber que as pessoas moravam ali. O que achamos lindo foi a proteção as vitrines, que como sabem são todas de jóias finíííííssimas. Elas abrem em 3 partes, sendo que a última fica perto ao chão como uma tapadeira antiga, assim como que compondo um cenário. A idéia era procurar onde ficava a fita crepe????

Ali próximo resolvemos almoçar como gente grande. Uma galeria com um restaurante nos chamou a atenção e a garçonete, muito atenciosa tirou essa foto. Da esquerda para a direita: eu, Carmen, Jackie e minha mãe, digo, nossa mãe!


Os jardins do Pitti

A entrada lateral do Pitti

A entrada oficial do Pitti


O dia que estava nublado e cinza fez uma pausa neste final de tarde abriu uma luz espetacular para as fotos. Nos esbaldamos. O rio parece limpo, mas infelizmente não é. O Arno é sujo, ou então, parece sujo.


Acima, a parte superior das residências sobre as joalherias na ponte Vecchio

Este automóvel, elétrico, diga-se de passagem, foi o menor que encontramos em toda a viagem. Estava estacionado dentro de uma universidade em Florença. Pudemos perceber que seria o melhor carro para meu sobrinho que tem 1,92m de altura. O que acham? Acho que vou comprar amanhã para dar de presente a ele! Hi,hi,hi,hi....

Detalhe de escultura dentro do Uffizzi


O céu na água.
PS: Foi em Florença que vi, no Uffizzi, a atriz Global Mila Moreira. Não se enganem com a imagem da TV. Somos muito melhores que elas, nós mortais, sem plástica, com a mesma idade. A cara um trapo e o corpinho magrinho. Particularmente prefiro ver uma cara melhor no espelho todos os dias a um corpinho ajeitadinho de roupa, pois sei que sem elas não deve ser igual aos 20 anos...
Pergunto: o que será de todas elas agora com a TV digital e com o Blue Ray que acaba por mostrar até os poros da barba? Noooooooosssa!!! Ainda bem que não sou atriz....

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