quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Comer, Rezar e Amar

Não, não estou copiando um título, mas sim querendo falar sobre um livro.
Antes falei de um filme, agora sobre um livro.
Eu o li, mas no verão desse ano de 2009. Na verdade, o devorei. Me vi em muitas páginas ali escritas, mas não havia tomado nenhuma atitude na minha vida.
As coisas aconteceram e assim, hoje, falando com minha prima que o quer emprestado - adoro emprestar livros e cultura e conhecimento - percebi que parte destas páginas eu acabei de passar, de viver.
Elizabeth Gilbert é a escritora, e também a pessoa que vive a história. Sim, uma história com H, por que é real. Na verdade ao começar a ler esse livro você se depara com uma amiga que está sentada na sua sala contando 1 ano de sua vida que começou com uma separação.
Como assim? Uma separação? Bem, no mundo de hoje separações são fatos tão rotineiros que dizer que estamos fazendo alguma boda, é que é irreal!
Transcrevendo a descrição sobre o livro, feita pela PubliFolha, mostro a vocês a leitura que me encantou nesse verão e que agora, percebo, pelo mantra que entoei ao longo deste ano - aquele que ela conseguia para sua meditação -, e que me encantou e levou a decisão derradeira: a separação.
Não! Não foi o livro que me levou a isso, mas foi o livro que também me ajudou a perceber quem eu era e em quem me tornei. Hoje procuro me reencontrar novamente e, junto com isso, baixar 10 kilos que adquiri ao longo desses 9 anos...longos anos...
Sim, fui feliz. Sim, amei. Sim, sei onde errei. Sim, sei onde erraram. Sim, sei o que não quero mais. Sim, sei o que quero daqui para frente. Um início. Uma vida resgatada. Essa sou eu, hoje.
Nesta noite havia programado terminar meu trabalho de patchwork, esse que tenho que levar para a praia. Não vou fazer. Estou aqui escrevendo para saberem que liberdade é tudo e, fazer por prazer, é melhor ainda. Amanhã termino. Sei que posso. Sei que faço.
Agora, a resenha:
Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos ( e eu com 46 anos) e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer, mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado ( ainda não passei por isso e nem quero!). Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais (não fiz isso, mas tive que fazer com alguns para trocar por minhas filhas peludas, minhas cachorrinhas), demitiu-se do emprego (jamais faria isso, e não o fiz), e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo - sozinha (pretendo fazer isso na época do meu aniversário, pois minha mãe quase morreu e pensou que jamais voltaria a ver Paris. Voltaremos para ver parte da França e Paris, novamente. E, o melhor, sem culpas!). "Comer, Rezar, Amar - A Busca de Uma Mulher Por Todas as Coisas da Vida na Itália, na Índia e na Indonésia", da editora Objetiva, é a envolvente crônica desse ano (2009). Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida (tenho que perder os 10 kilos mais infelizes da minha vida). Na Índia, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano, dedicou-se à exploração espiritual, comungou com o divino e viajou durante quatro meses (não vou a ìndia, mas começarei com a minha Yoga que quero há muito tempo). Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano (já experimento) e a transcendência divina (isso virá com o tempo). Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.




Se dê o tempo de comprar este livro. Se dê o tempo de ler este livro. Se dê a forma que gostaria de ler um livro. Não! Ele não vai fazer você se separar, mas fará você ver uma forma de se sentir uma mulher mais feliz. Pelo menos questionar suas felicidades...e infelicidades.
Aproveite!


2 comentários:

Anônimo disse...

Obrigada querida pela dica.... é pena que não podemos viajar pelo mundo sem as "verdinhas' porque se eu pudesse já teria jogado tudo pra cima faz tempo.... abraços!!!

Unknown disse...

Olá.

Sou Renata Tomasetti da assessoria de imprensa da Publifolha.

Lendo esse seu post pude verificar que você cita o livro como sendo da Publifolha. Ele foi editado pela Editora Objetiva, mas aparece no site da Publifolha apenas para venda.

Se puder alterar em seu texto será ótimo!

Abraços.

Renata

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