sábado, 28 de fevereiro de 2009

Viva a Praia

Minha próxima data marcante é 20 de março - também aniversário da minha mãe e talvez um bom presságio.

É preciso mandar pela Internet o projeto, uma foto do trabalho em andamento e mais outra foto com um detalhe do trabalho. Caso seja selecionado é necessário mandar o trabalho pronto em 15 dias e ele deverá estar lá na data marcada. Não adianta o certificado de envio do correio, pois se ele não estiver lá, não concorre. O prêmio é pouco, mas o prazer de ver seu trabalho impresso numa revista de repercussão, não tem preço!

Assim, o tema é Life’s a beach – Viva a praia.

Para nós brasileiros, está é uma realidade total!
O desafio, para mim, está no sentido de não mostrar o tropicalismo brasileiro de uma forma tão piegas quanto as camisas estampadas em florais graúdos, bundas, pernas, biquínis e samba de enredo, carnaval, skidum, skidum, olodum, bum, bum e o pagodinho, tiquiri quitique tique tique... Bem, do nosso verão acho que só ficou a cerveja, né?

Não, há a cor, a religiosidade, a alegria, o sol, o pôr-do-sol, as ondas, a flora e a alma brasileira. Mas, como é a primeira vez, resolvi usar alguns ícones internacionais do Brasil, como a calçada de Copacabana, nossos eternos guarda-sóis, que saibam, são diferentes, porque são populares, e nossa vegetação. Não, não estou falando do eterno coqueiro! Vegetação, apenas.
E em outro projeto –sim, sou exagerada e desnorteada, são dois - apenas usei nossas fortificações e faróis, protetores de nossa vasta orla marítima, como identificador da nossa idade, antiga idade.

Mas, como estou aqui, na beira do mar, nos meus merecidos 10 dias de férias depois de hospital e doença, minha cabeça, infelizmente está em casa. Não pude trazer as telas, os panos, as tintas, os tecidos, a máquina, linhas, agulhas, pincéis, pois precisaria de um caminhão de mudanças e então não aproveitaria meus poucos dias de sol, que diga-se de passagem continua escasso e envergonhado, esse menino!

Mas mesmo assim, mentalmente já consigo saber exatamente por onde começar, etapa por etapa, para conseguir vencer o pouco tempo que me restará.
Vou fotografar todas as etapas – menos a do computador que já passou – e após vou colocando no blog para poderem acompanhar.

Vai ser divertido para mim e acho que vão gostar. Mas saibam, será extenso e explicativo.
Vocês terão paciência? Espero que sim...vão ter sim, afinal aprender um pouquinho mais é sempre bom, né?
Agora, vou para minha sesta merecida....snz,snz,snzsnznsnzsnzsnznsnzsnz....

Boa tarde....

Inveja Americana

Depois daquela maratona hospitalar pela qual passei no final e no início do ano e que por causa da mesma perdi muitos prazos de concursos americanos, resolvi parar e olhar melhor o calendário.
Visto o que foi perdido e marcado o que ainda pode ser alcançado, comecei a maratona de produção intelectual e manual.
Eu sei que para muitas o projeto é a pior parte, mas saibam que de um projeto bem pensado e bem elaborado o trabalho fica mais fácil de executar. Para mim, projetar, criar buscando referências e modificando-as para aplicar no que quero, é a melhor parte.
Fui atrás e descobri que tenho inveja. Ah, por favor, não se espante! Você também já teve inveja! Não me venha com essa!
Pois é, tenho inveja das americanas que têm uma indústria de cérebros pensantes e que transformam as coisas mais complicadas em soluções caseiras. Assim, mesmo sendo publicitária, tomei uma surra da serigrafia.
Gente, o que para nós é escolher a imagem, escanear a imagem com resolução de tela, trabalhar a imagem no Photoshop, ligar para várias empresas de fotolitos para orçar, mandar fazer o fotolito – Tem retícula? Não tem retícula? É chapado? Uma cor? - e depois comprar a tela de serigrafia adequada –Quantos fios? Tem retícula? Não tem retícula? - com moldura, e orçar novamente quem, por um acaso, grava tela de serigrafia para outros e não para si mesmo é outra maratona cansativa. UFA!
Mesmo sendo publicitária, foi difícil e cansativo. Imagine para quem não tem a menor idéia disso tudo e que ainda não sabe o que é um Photoshop? Nisso não vai nenhum demérito. Apenas pergunte a um advogado trabalhista sobre a área comercial e verá que é a mesma coisa. Sabe-se das coisas, mas não como elas necessitam ser sabidas. E, se você não é advogado, nem adianta perguntar, porque não terá a obrigação de saber, certo?
As americanas têm um processo caseiro de gravar o acetato. Uma pequena máquina que conforme me informei é um equipamento antigo de reprodução, assinhó, quase um xerox com modelo de fax. É isso mesmo. Parece que lá se chama Thermofax e pode ser comprado reciclado no Ebay. Com esta máquina quatrocentona e os acetatos, em minutos, digamos, 4 minutos máximos, o acetato sai gravado e então já é possível ser feliz! Mãos-à-obra e vamos para a pintura do tecido.
Ah! Assim tudo fica lindo e muito, mas muuuuuuuuuito mais fácil!
Mas não adianta ter a máquina e não saber preparar a imagem para a gravação. Então, saber manejar um Photoshop é necessário. Ah, e um escaner também!
Bem, expliquei minha inveja e agora vou mostrar a máquina e assim poderão ver que ela é merecida.
Então se você pensou que se livraria de usar o computador, bem, sinto muito...Cada vez mais ele está presente em tudo, e aqui é fundamental!

Tamanho A4

Tamanho A3


Agora fique você com um pouquinho de inveja também!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Como tudo começa

Muito bem, encontramos o patchwork. Mas o que é patchwork? Patch+work: trabalho de junção de trapos, retalhos, pedaços. Como assim, trapos, retalhos? Bem, a tradução é assim! Mas quilt, quilting, quilter? Bem, é a costura que se faz em cima, assinhó, como um pesponto reto ou livre sobre o sanduiche; estar fazendo esta costura; e a pessoa que faz a costura.

Como assim? Coisas diferente? Sim. Pois assim nos ensinam as professoras aqui. No Brasil fazemos patchwork, enquanto as americanas fazem quilt.

Bem, enfim, precisamos de ambas as coisas e assim, escolha sua palavra, pois recortando, juntando, colando, unindo, costurando, sobrepondo fazemos nossos trabalhos ma-ra-vi-lho-sos! Por causa dessa diferença de palavras você deve pesquisar na internet e não encontrar tudo o que quer buscar. Mas, se já sabia, muuuuuuuuito bem Flipper! Se não sabia, agora nada mais faltará!

Mas sempre, sempre, começamos aprendendo a unir pedaços geométricos e a aplicar pedaços com curvas. Muito mais fácil!!!!! Mas é assim que se aprende, gente!

Não há como saber fazer sem começar com os ângulos retos, de 45 graus e similares.

Agora saibam outra coisa que aprendi na marra. Porquê o 1/4 de polegada de costura?

Ah!!! Uma boa e simples simplificação americana. Como ensinar em máquinas diferentes sem uma referência numérica precisa? Assim, como os pés das máquinas têm tamanhos diferentes, para dar aulas e resolver problemas era preciso uma única medida. Dai o 1/4 de polegada, que para eles é uma medida exata e para nós....., bem, para nós é algo igual a 2,54....cm. Assim, universalizando eles vendem muuuuitos pés adaptáveis para vários tipos de máquinas. Espertolinos, hein?

Mas, nos concursos de patch, ou quilt como queiram, é preciso ter sempre 1/4 de polegada. Como fazer? Gente, elas podem abrir os trabalhos, sim. Elas podem medir a costura que fica atrás do trabalho, mas isso não significa que se você deixar mais, ou um pouco menos será errado!

Apenas lembre: se você começou a costurar com uma máquina, continue com ela até o final, pois se trocar vai dar porcaria e não vai juntar tudo como deve ser, com exatidão. E, se você cortou e deslizou? Não pense que foi a única! Isso acaba acontecendo com todas. Elas, as deusas, fazem isso! Você tem que ter a noção que sua costura não pode descosturar e nem dar a sombra da costura sob o tecido mais claro, mas isso é assunto para a forma como passamos as costuras antes de unir todos os pedaços e blocos.

Assim, esse assunto de sombra fica para outro dia. Por hoje já foram duas postagens e tenho que dormir! Snznznznznznznznznznznz.......

Boa noite!

Para não dizer que sou egoísta

Egoísta ainda segue com acento? Sei lá, mil coisas...Pode ser que sim, ou não, mas egoísta com acento ou sem, sempre será a mesma coisa.

Assim, aqui vai um blog de uma revista muita legal, que reformula, desconstrói, reformula a nossa visão do patchwork. Porquê? Bem , por que ela abre nossa imaginação, afina nossas vontades e faz o sangue vibrar!

É quase sempre assim: começa-se com ângulos perfeitos, corretos. Após começa a vontade de perturbar, de transgredir, de criar. Então vem a pergunta: onde encontrar referências? Bem, aqui vai uma delas.

Uma vez fiz uma aula de tingimento de microondas. A professora, já minha conhecida, havia ganhado um prêmio nacional com um trabalho no Festival de Gramado. Então, perguntei a ela como compor um projeto. Ela me respondeu: é simples!.....Difícil é descompor! Agora estou descompondo.

Bem gente, descompor, desconstruir é minha praia e logo disse: descompor é comigo! Nasci desconstruindo! Ela me respondeu: Então começaste pelo fim....assim, meio desconfiada e desanimada...hi,hi,hi,hi....

Bem, assim, desconstruindo, descompondo, o que acho muito fácil , mas sei que é difícil, pois assim como uma casa desarrumada naturalmente incomoda, mas numa de revista feita de forma composta é mais linda, vou seguindo compondo e construindo meu estilo.

E você? Qual é a sua praia?

O endereço do blog vai aqui, mas estará na listagem ao lado.

Coloque seu retorno aqui e vamos descompor, compondo, de forma ma-ra-vi-lhosa!!!

Beijos e Boa Noite!



http://www.quiltingartsblog.com/

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Links Favoritos

Bem, curiosa que sou fui dar uma analisada na frequência e em que dados mais entram e procuram no meu blog. Claro que tenho a noção que de patchwork viajei na maionese e fiz um diário de viagem, mas jamais poderia imaginar que meus Links Favoritos fosse o preferido!
A internet é uma maravilha! Entra-se num site e descobre-se 100 outros!
Assim, eu que sou curiosa e abusivamente complusiva por guardar endereços, sejam porque naquele momento pareçam interessantes, ou porque podem ficar mais interessantes ainda, vou começar a disponibilizar endereços novos. São muitos os que tenho e até confesso que não consigo fazer uma varredura geral neles num dia, pois a gente vai pirando numa coisa aqui, em outra acolá e quando percebe....acabou o tempo!!!!! Hora de fazer a janta, preparar o dia seguinte, elaborar mentalmente o que se viu, colocar no papel e já chegou a hora de dormir...UFA!
Mesmo assim, saibam que começarei a colocar links novos e interessantes toda a semana.
E agora vou fazer uma menção especial a uma revista diferente: Quilter's Home. Se você pensa que já conhece há muito tempo é só porque o nome pode parecer familiar.
Mark Lipinski's é editor de revistas conhecidas de quilt há muito tempo e agora resolveu lançar a sua própria revista. Você verá que em todas as capas ele aparece juntamente com seu cachorrinho Pug, algo já inusitado no meio do quilt que sempre prefere o gatos aos cachorros. O que tem esta revista de especial? Como mesmo diz seu slogan " The only magazine for quilters that's fun for read" - porque é uma revista divertida de se ler. Dá dicas fantásticas para resolver em casa aquilo que sai caro na loja e mostra que para fazer um patchwork, ou como queiram, um quilt, é necessário muito pouco! Basta vontade, felicidade, tecido, tesoura e uma máquina de costura. O restante é perfumaria que nos faz enlouquecer, mas que se formos ver, numa análise bem crítica....a metade nem usamos, né?
Naveguem no site e percebam que ele dispõem de vários moldes gratuitos e conta com um blog do próprio editor. Ele tem sua criação própria de tecidos e ensina como utilizá-los.
Assim, conheçam hoje Mark Lipinhski's, da Quilter's Home!



Boa Tarde!


O link? Tá ao lado.













segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A era dos Toys

Ontem uma amiga veio me visitar e comentou ter visto um blog maravilhoso de Toys. A conversa veio porque aqui em casa há Muppa & Cuty espalhados pelo chão, pois minhas pequenas os amam! Mas quem são elas? São Tati e Gabi, as senhoritas Muppa & Cuty, que aliás conheci há muito tempo atrás quando ainda faziam mimosuras cheirosas do tipo pequenos travesseiros. Então pareceu a Alma Gorda. Não espantem! Este é o nome, tão bárbaro quanto pode parecer, pois todos temos a alma gorda, né?
O trabalho destas gaúchas inovadoras e criativas vem ao encontro de uma tendência que se percebe neste mercado artesanal. E quando falo artesanal quero dizer especificamente feito à mão, com dedicação e exclusividade.
Quando antes tínhamos as cópias dos bonecos folk americanos, hoje temos nossos próprios monstrinhos coloridos como a nossa fauna e flora e solares como nosso país.
A Alessandra da Alma Gorda fez bolinhas de Natal, sim, porque eu vi bolinhas de natal, ma-ra-vi-lho-sas! Logo já imaginei uma árvore belíssima! E junto imaginei uma saia e patchwork divertido, livre e tão tropical quanto nosso natal exige.
Contemporâneo? Sim.
Novo? Não.
Apenas para mostrar que temos um caminho a trilhar para mostrar que temos nossa identidade.
Parabéns meninas!
O trabalho de vocês é lindo!!!!!











Todos acima são da Alma Gorda.


Aqui, Muppa & Cuty dizem Boa Noite!


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