sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

El tiempo pasa...

Ui, e como! Minha última postagem foi a do leilão da CowParade lá nos idos do dia 02/12. Desde lá muitas coisas aconteceram e tudo muito conturbado.
Final de ano acaba por nos levar à loucura!
Como já disse comecei a fazer parte do grupo Somaisarte que é comtemplado por 27 artistas, incluindo eu. Apresentamos um projeto para o concurso da Secretaria Municipal de Cultura de POA e fomos aprovados para um exposição que se chamará [Arte]³. Será composta de cubos que poderão ser movidos pelas pessoas e com essa movimentação poderá ser criada uma tela, sempre diferente!
Depois disso entramos em outro concurso, o da Opanka e então foi uma ataque aéreo total até a data de entrega...para depois ele prorrogarem.
Então, iniciaram as festas de final de ano no trabalho e minhas férias estavam para chegar. Chegaram num dia e no mesmo embarquei com família e cachorros para a praia. Embarquei imaginando sol, verão e bronzeado....
Ledo engano, cheguei em Itapema com sol e foi só. Desde então, do dia 08/12 estou na praia em sistema de engorde, frio, vento Sul, chuva, tudo o que um inverno gaúcho tem e que nós que viemos para Santa Catarina não queremos. Não sei quando chegará o verão por aqui.
Agora, apenas sei que estou mais branca que no dia em que nasci! Se continuar assim deverei chegar em Porto Alegre mais branca que a neve....ou a Branca de Neve...
Coisas do tempo...coisas dos humanos que estragaram o tempo...e o planeta...e tudo o mais...dentre eles eu que participei dessa presepada por muito tempo por pura ignorância.
Bem, assim que minha conexão voltar a ser mais rápida que uma carroça, e isso ocorre em determinados horários do dia, voltarei a postar.
Por enquanto, para um conexão 3G que para aqui em Itapema deveria ser 2G, estou com uma discada...mas sem ruídos...bela troca!

E, para não dizer que não lembro do Natal, vai aí um Papai Noel diferente.


HOHOHOHO
_/\_
Namastê


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Leilão da Cowparade em Porto Alegre

São exatamente 00:30h do dia 02/12/2010. Assisti ao leilão da Cowparade pela TV. Sim, tive informações dos artistas que eu poderia, pois sou uma sem vaca, mas ajudante de uma, que poderia ir para a galeria superior gratuitamente ver diretamente, ao vivo. Não fui. Fui acolhida por parte desse grupo, que hoje se chama SOMAISARTE e amanhã, aqui na minha casa, no bairro Moinhos de Vento de Porto Alegre, nos reuniremos para projetos de 2011. Fiquei assistindo ao leilão e produzindo guloseimas para o dia de amanhã.
Porém, não pude deixar de perceber coisas que aqui vou colocar, e por itens para não esquecer:
1)      A princípio achei o leiloeiro fantástico, simpático e descolado. Depois percebi que seus cartões estavam marcados;
2)      Tentando reconhecer os artistas entre as mesas, como importantes que eram,  percebi que não, ninguém estava ali. Mandei MSN e descobri que todos estavam na “galera”, onde eu poderia ter ido sem pagar, mas sendo colocado como “camarotes” pelos repórteres da TV que transmitiam ao vivo.
3)      Não posso deixar de dizer que houve muita contradição na informação para os artistas que sempre seriam apenas “01 convidado” e depois poderia levar mais “01 acompanhante”. Na galera, aberta a todos. Pergunto, porque isso com o artista?
4)      Menosprezar os artistas, que poderiam ser visto e mostrados pela mídia, que parecia estar pautada. Porque não mostrar cada um deles quando sua vaca estava indo a leilão naquele momento?
5)      E, sempre sabendo que o início é sempre mais lento, mas que na seqüência não é assim, pude perceber que todas as cartadas foram jogadas sobre um GRENAL inexistente. Algumas obras foram colocadas nesse meio termo para levar a um ápice e foram derretridas.
6)      Para tanto, percebo que nenhuma ficou sem compra, pois todas as obras tiveram um lance.
7)      Porém me deu vergonha em perceber a manipulação da venda. Pude ver que o leiloeiro chamava mais umas que outras; sabia mais de umas que outras. Pude perceber, e até por saber, que a maioria das mais apresentadas eram as vacas que foram, as 10 convidadas. Sei, porque sei, que quem foi convidado se sentiu privilegiado e que depois se sentiu envergonhado e não comentava tal acontecimento junto aos que passaram por seleção.
8)      Porém, nesse leilão posso dizer, pelo que vi:
- Quem cantou na entrevista o comprador, levou um valor baixo;
- Quem se fez de banana, como Grêmio e Inter, não chegou, nem perto do desespero do leiloeiro perto da vaca anteriormente leiloada, da Carol W., que rapidamente, chegou em R$ 30 mil rapidamente, porque era linda; que a mais cara foi, e não foi dito o comprador, a Zero Hora Dominicow, do maior veículo de comunicação do Sul do pais e que foi encomendada.
9) Bem, quero dizer à Santa Catarina que não corram atrás dessa miséria que foi feita aqui:
            Artistas menosprezados na galeria, obras determinadas porque representam marcas (vejam o leilão daqui: Coca Cola, DCS, Zero Hora, Grêmio e Internacional)
Apenas digo, se for para ARTE, que assim o seja! Que se for para leiloar, que assim o seja! Que seja para ser real, que assim o seja!
Menos! Não sejam inexperientes para menosprezar que leitores não saibam que uma Vaca Cannes, de uma agência que caiu no jornal como agente de corrupção, que também produziu uma vaca da Vonpar (Coca Cola), outro seu cliente, e que esteve nos jornais nacionais e regionais .Quem comprou a Vaca Dominicow? A vaca Cannes? A Coca Cola? Não foi dito, mas as primeiras e outras de artistas que realmente participaram foi dito.
Por favor, se for para ser, que seja, na realidade.
Assim, Santa Catarina, que se forem fazer, façam de forma orgânica, natural como a Ilha da Magia; assim mesmo, como o estado se vende, verdadeiramente.
O artista não é um meio, mas sim o final! Se ele não vai ganhar, que ganhe repercussão. O leiloeiro ganhou, a empresa que patrocinou, merecidamente deve ter ganho 6 vezes mais!
 Se os artistas convidados a fazer algumas das peças estão presentes, que sejam ditos e não fiquem ocultos! Encarem seus amigos importantes de frente!
E, finalmente, façam do artista escolhido o real foco do leilão, pois aqui quem comprou não sabe reconhecer o rosto do artista que fez a obra que foi comprada. Nenhuma câmera buscou o artista enquanto sua obra estava sendo vendida como um pernil.
Essa era a regra, ter sua obra vendida como um pernil vivo e isso era sabido. Porém ser enfrentado por não aceitar o anonimato das peças encomendadas não estava no contrato. É prepotência.
Façam, mas façam bem!
Um mesmo patrocinador para uma mesma mostra (bendito seja!). Todas as vacas foram vendidas (as instituições gradecem). Todos os recordes foram batidos (isso foi real ou marketing?)
Sejam verdadeiros, por favor! Façam, mas façam direito e verdadeiramente!
Nunca vi tanta falta de respeito aos artista e à inteligência dos espectadores....uma tristeza!
Ao menos as crianças ganharam com isso...
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