sexta-feira, 25 de junho de 2010

Registro de e-mail

No ícone ao lado você verá: Enter your email address. Isso significa que se você colocar seu email ali, ou seja, se você registrar seu email ali, eu poderei conversar diretamente quando tivermos aulas sobre Mixed Media, transferências de imagens, embelezamentos de tecidos em patchwork, quilt e novas técnicas que somente serão enviadas à você, e e somente à você, por mim. Então, se quiser, se registre ali. Jamais usarei outros métodos que não sejam aqueles que vocês queiram e que permitam. Por exemplo: Haverá uma Convenção de Arte Decorativa, em outubro, aqui em Porto Alegre. Eu e o Rodrigo Corrêa daremos aulas sobre Transferência de Imagem para tecido e outras técnicas. Você, se quiser saber de antemão, se cadastre. Temos muuuuuuuuuuuuuuuito à mostrar. E tudo muuuuuuuuuuuito simplificado. Assinhó, quase uma avanço na linha de dificuldades que são mostradas...
Ah! Eu não posso ir a Convenção. Inscreva-se igualmente. Assim poderás saber, em conexão diretamente, como comprar a apostila que será oferecida online. Tudo simplificado e ilustrativo.
Inscreva-se! Você não tem nada a perder com nossas newsletters.
Vamos, siga conosco! A Criado no Brasil começa vagarosamente para não deixar você na mão.
Hoje já estamos no Twitter. Veja o ícone ao lado. Por primeiro colocamos tudo para ser seu amigo. Depois poderemos ser vizinhos e então compartilhar conhecimentos, açúcar, farinha, técnica e vontades!
Assim somos e assim continuaremos.
Siga conosco! Em todos os lados. Nós respeitamos você!

_/\_
Namastê prá você!


terça-feira, 22 de junho de 2010

Idéias de customização



O que você faria com um violão sem cordas, sem metais estendendores de cordas, velho, recolhido numa caçamba de lixo de construção?
Eu sei o que fazer com ele.
O que você faria?
Diga, conte, participe desta empreitada! Talvez ela seja uma linda customização para aquele violão que existe na sua casa, que foi comprado quando alguém resolveu aprender e não seguiu em frente.
Um violão é sempre uma obra de arte....por si só!
Vamos, me conte!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Crônica de uma mente criativa - um ataque aéreo


Ao fundo balões verde e amarelo. Afinal é tempo de Copa e eu sou brasileira!
Sobre a mesa, parte do material que tenho que estudar: desenho, referências de arte, livros técnicos com técnicas, produtos, DVDs para assimilar no ver o que o idioma não me deixa entender e alguns dos produtos, parte deles, que chegou. Ah! Esqueci do computador, o elemento que junta todas as informações que coleto. Enquanto isso: GOOOOOOOLLLLLL!!!!!! De qualquer seleção que joga para fazer a festa do futebol no mundo. Acorda, mulher!!!!! Isso só pode acontecer no final de semana! E junto há a atenção para a família, alguns afazeres que precisam ser feitos e outros que urgem, mas não são feitos porque alguma coisa precisa esperar! Dentre eles a arrumação do meu atelier, digo, atelieres, pois agora tem que arrumar o de patchwork e o de pintura. Sabem aquela peça que era chamada de escritório? Agora virou atelier de pintura. Já joguei uma bomba dentro dos dois e, sem arrumar para trabalhar sem caos, rumei para a sala.
Daqui a pouco estarei no meio de uma "cidade" destruída pela guerra, por um ataque aéreo. Então a reconstrução não poderá ser postergada.
Com a mente virada numa esponja seca comecei a absorver todas as informações que busquei para aprender, tirar dúvidas do que já sabia, renovar e testar produtos conhecidos e desconhecidos. Num dado dia tive uma crise de sinusite e o médico ministrou uma injeção que me acelerou mais ainda. Resultado: 7 dias sem dormir. Quando aconteceu o sono, veio a luz no final do túnel: cortar os braços de um polvo que vivia em mim e direcionar os esforços e conhecimentos adquiridos.
Eu tenho uma exposição marcada para outubro. Parece longe, mas está muito perto, pois há muitas coisas para fazer. É preciso juntar tudo para não perder nenhuma oportunidade. Então tudo começa por resolver quais serão as telas acrílicas que irão e ainda serão feitas; as técnicas para as que faltam e seus projetos; o cenário para cada tela e os projetos de produtos de patchwork que serão feitos. Mas não é só patchwork. Junto a ele estarão os tecidos feitos por mim com as novas técnicas e, por consequência, as devidas fotos para depois colocar tudo isso numa apostila. O que farei desta apostila. Bem, vamos deixar isso para depois. Por enquanto este braço do polvo eu deixei enfaixado! hihihihihi....Ah! Esqueci que parte deste cenário são móveis restaurados e costumizados com pintura e tecido!
Bem, tudo isso faz parte do tempo em que fiquei acordada...pensando....hihihihihihii....
O inverno ainda não chegou de fato e o frio apenas deu um pequeno ar de sua graça. Quando de fato ele chegar quero estar como um urso, hibernando num mundo de criação que deverá ser executada. Os projetos já existem. Primavera e verão? Tempo de pensar e criar. Outono e inverno tempo de projetar e executar usando cores e brilhos de Klimt, Kandinsky, traços de Picasso, linhas de Gaudí e Miró, mistos regionais de Beatriz Milhazes, fotos de viagem e pitada da personalidade própria.
Pegue seu caderno de rascunho, lápis de cor, revistas, livros e comece sua criação, seus projetos. Faça sua biblioteca e se desenvolva. Deixe a cópia e passe a realizar o que sua mente pede. Seja feliz!


Final de temporada: a esq. a foto original, a direita manipulada com aplicação de filtros


Uma lua de inverno - manipulada e original


Close da foto original: dá um lindo patchwork, um lindo quadro. Basta um olhar...


Minha amiga foi para Londres

Este título, ao estilo do filme Meu Tio Matou um Cara, pode parecer meio maluco e algumas pessoas poderão responder: E eu com isso? Então vou explicar.
No Museu Vitória and Albert, em Londres, está acontecendo uma exposição de Quilts 1700 - 2010. Foi porque vi uma pequena nota no jornal local que entrei no site, assisti aos filmes, pesquisei na amostra, interagi com os patrocinadores e até publiquei meus trabalhos no museu virtual. Como assim? Pois é, o que aqui é visto, ainda, como um artesanato de customização, nos países de onde este trabalho originou são tratados de arte e exposto em grandes museus. A Exposição no Museu Vitória and Albert tem data de início e término, mas o Museu virtual conta com a participação do mundo dando as ferramentas para que cada artista coloque seu trabalho de quilt no Vitória and Albert Museum Digital. No site também há a oportunidade de obter moldes desenvolvidos por meio de uma foto que você mesmo coloca. Muito bom!!!!
Mas, o que tem minha amiga que foi para Londres?
Ah!, no dia em que eu estava lendo esta matéria aqui, ela estava dentro do Museu vendo ao vivo toda esta exposição. A Angela me contou que as mulheres observavam os trabalhos com lupa! Que é fantástico poder usufruir de tanta informação e perceber o respeito que é dado a essa arte e a seus artistas. Se você pensar que esses artistas são, na maioria, mulheres, donas de casa e mães, ou seja, singelos mortais que entre panelas e cachorros costuravam os projetos de suas vidas para aquecer e embelezar sua casa...bem, fica mais lindo ainda, né?
Porém, foi ao encontrar o livro da exposição que minha amiga Angela se agarra em dois rapidamente e ao ser perguntada do porquê, ela responde: Um para mim e outro para a Simone, of course!
Ao coversarmos por email ela dizia enfáticamente: Não compra nada da exposição por internet. Eu estou te levando folders que poderão te ajudar a comprar melhor!
Bem, o "folder" chegou e posso dizer: é ma-ra-vi-lho-so!
Portanto, se você não tem uma amiga Angela que vai para Londres e trás o livro da exposição de quilt para você, trate de resolver isso entrando no site. Ali, você entenderá como a arte é simples e como ela se manifesta tão suavemente. Ali você verá que ninguém nos dias de hoje descobriu a América. Na verdade, esse descobridor só virou um.....pregador.
Ou então, procure a sua amiga Angela. Eu já tenho a minha e ninguém tasca! Of course...
Miiiiigaaaaaa Angela, muuuuuito obrigaaaaaadaaaaaaaaaa!!!!






domingo, 6 de junho de 2010

Nada como estudar - Transferência de imagem para tecido

Nada como aprender! Importei vários materiais para aprender a transferir imagens, seja por impressão, seja por transferência, apenas. Hoje fiz uma compilação. Na verdade, fazer alguma coisa sozinha é muito desagradável. Sempre acreditei em equipe, pois mais de uma cabeça pensando é muuuuuuito melhor!
Assim, eu e o Rodrigo Correa, meu professor de pintura, que juntos estamos neste desbravar de técnicas, chegamos ao ponto de iniciar um polígrafo para, junto com um workshop, possamos ensinar.
Sim, é preciso se puxar! Se você tem preconceitos com computador. Esqueça! É preciso computador, impressora (não qualquer uma), boa vontade, testes, até chegar onde você quer. O que fiz de impressões antes vai para o lixo? Não!!!! Você vai utlizar, mas para isso é preciso saber que um projeto é importante e que ele pode mudar como tudo na vida. Você já fez uma viagem programada e no meio do caminho resolveu entrar em outra cidade porque descobriu algo que seria interessante? Assim é a arte. Nada é estanque!
Mas este é apenas um tipo de "transferência", porque na verdade é uma impressão.
Depois há as transferências, que nada mais são que sobreposições de imagens sobre o tecido. Impregnação é outra coisa e este material estará chegando aqui em casa dentro de alguns dias. Aguardo ansiosamente!
Bem estas técnicas, que desenvolvemos hoje e que estamos colocando no papel o passo a passo, darão a todas uma liberdade interminável.
Então, controle seu preconceito. Se não tem um computador, compre. Se tem e odeia, passe a amá-lo. Se você já ouviu falar em Photoshop para retorcar as rugas e celulites das fotos, passará a usar para melhorar suas fotos. Se não tem impressora, compre. Compre a certa para o que você quer e isso saberás após colocarmos nossas pesquisas para todas. Imagine seu projeto e modifique quando achar necessário. Abra sua mente e seja feliz!!!!
Comece aprendendo aqui e agora:
Transferência de imagem é passar algo para cima de outra.
Transferência de impressão é passar para cima de uma superfície sua criação.
Retenção de tinta, seja por impressão ou tingimento, é outra.
Todas lhe darão liberdade de criação para seus quilts, patchwork, telas e pintura em papel.
Estamos trabalhando!

sábado, 5 de junho de 2010

Uma noite de outono

Não se faz mais outono e inverno, aqui no Sul, como antigamente. Hoje, dia 04/06/2010 foi o primeiro dia que, depois de sucessivas tentativas de espera com o tempo, acendi minha lareira.
É a primeira vez que acendo depois de separada, e pasmem, assistindo o seriado Separação, na Globo!
Brincadeirinha. O fato é que, apesar de estar mais frio pela manhã e a tarde, pode-se usar mangas curtas e à noite aparece um calor úmido, que acender uma lareira é chamar um sarampo para o corpo. Não se faz outono e inverno, na capital deste estado, como antigamente!... Pelo que sei, Curitiba, a capital do Paraná, é mais frio que Porto Alegre!
Mas, não resisti. Como comumente, calor na rua e frio dentro de casa, acendi para inaugurar a lareira que sempre quis ter. Porquê? Meu ex fez uma decoração na lareira que parecia uma lápide e eu imaginava que seria enterrada ou cremada ali mesmo. Ele não fazia fogo, mas sim incêndio!
Depois de refeita, e agora muito mais aconchegante, não aguentava mais esperar...
Assim, ao fazer o fogo, só e feliz, pude perceber porque as americanas, nossas maiores referências fazem suas técnicas conforme a metereologia.
Lá, elas saem durante o verão para aprendizados e workshop. Lá, elas quiltam seus trabalhos começados no inverno em frente suas lareira.
Aqui somos um país enorme e com uma variedade enorme de temperatura.
O norte me perguntará: O que eu tenho que ver com teu frio? Nada. Mas, apesar de estar no mesmo país precisamos pensar na meteorologia.
Quando seco, precisamos tingir e pintar. Quando úmido, pensar no projeto e no quilt. Quando frio, aproveitar o fogo e quiltar. Quando no verão e veraneio, pensar no projeto.
Para elas, o verão, tempo de pesquisa e aprendizado; tempo de projeto e olhos atentos na máquina de fotografia; tempo de preparar tecidos no tingimento e pintura. O outono é tempo elaboração e procura de materiais para a hibernação. O inverno, de trabalhar, desenvolver, e processar todo este trabalho.
Percebo que por aqui no Sul é a mesma coisa. Se você levar isso para o Brasil, num todo, é possível fazer a mesma coisa, desde que comecemos a respeitar a natureza. Não estou dizendo que respeitamos menos, mas acreditamos menos naquilo que sabemos mais.
Ouçam mais seus pássaros, seus ossos, seu pulmões, seu ritmo, seu tempo de tratar, de semear a terra, de esperar que ela gemine e de trabalhar a colheita. Tudo isso a natureza ensina.
Apenas acredite, que escutar e olhar é o suficiente.
Você verá nas fotos que estou queimando um porquinho. Uma tábua em formato de porquinho. Ela me acompanhou por 10 anos e os cupins descobriram que ela era apetitosa. Então, chegou a hora da cremação.
Ontem, meu primeiro amor e namorado partiu. Ele foi cremado. Eu estive junto a ele. Ele, que foi o primeiro em minha vida em tudo que me era importante, também foi o primeiro a me dar o sentimento de finitude. Minhas lágrimas queimam junto ao fogo da minha lareira...Jamais o esquecerei...Minha saudade e amor persisitirão, porque sempre foram ambas e íntegras...


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Padronagem

Digamos assim, a padronagem nacional e o fornecimento de tecidos importados para o patchwork está a contento aqui em Porto Alegre e serei mais abrangente, no Brasil. Certo?
Bem, se você desenvolve, cresce e resolve imprimir personalidade, falta.
Isso porque já não somos mais tradicionais. Isso porque passamos a ser artistas têxteis. O tradicional sempre será tradicional e sem ele jamais seremos ninguém.
Gente, jamais pensei em voltar a tingir e a imprimir tecidos!!!!
Talvez não saibam, mas eu comecei com batik!
Eu moro em apartamento e isso é complicado morando em apartamento...
Não posso fazer nada, pois minha imaginação combinada com os efeitos tecnológicos, me fazem querer ir mais longe!
Desde que comecei com o batik houve uma evolução, possível sim, de ser feita em apartamento. Apertado, pequeno, mas possível.
Esse desenvolvimento é necessário para que possamos ver nos festivais mais originalidade, mais criatividade, mais criação.
Hoje, infelizmente o ápice da criatividade está diretamente ligada a releitura, que na maioria das vezes é uma reprodução em outra técnica. Há valor nisso, pois reler em outra técnica é reproduzir imagens com restrições. Nem tudo será como foi criado. Cada técnica, uma técnica.
Porém, isso ainda é pobre, pois releitura é fazer o que você viu, na sua forma e não igual.
Obter tecidos que nos dêem essa margem de criação é outra coisa.
Por isso é preciso trabalhar o projeto desde o início e saber o que se quer em cada pedaço e em cada situação. Isso se chama criação desde o início até o fim.
Tenho 4 projetos parados em várias técnicas. Poderia concorrer em alguns Festivais, mas estou parada para seguir na minha busca para a criação total.
Recebi um comentário neste blog do Terê Quilt, da Beth Cox. Fiquei emocionada. Ele diz isso:

Tere Quilt disse...


"Simone, quem ganhou premio foi o TERÊ QUILT, a partir de 2010 existe uma nova categoria, inspirada na sua obra, obrigada por participar. É uma honra quando recebemos obras de artistas que nao conhecemos ainda pessoalmente beijão Beth Cox "


Beth, eu respondo aqui:
Tenho 04 projetos parados. Sei que lindos e inéditos. Suas palavras foram fortalecedoras para eu seguir na minha busca. Começarei progressivamente para que você possa criar novas categorias. A honra sempre será minha de saber que você é uma pessoa de vanguarda. Muito obrigada por isso.

Enfim, o milagre!

Há três meses tento desesperadamente conseguir produtos no Brasil.
Consegui! Com persistência, pesquisa, paciência e gentileza consegui uma empresa em São Paulo. Quem tem São Paulo, tem tudo!!! Junto a ela uma menina chamada Aline, minha nova amiga. Meu maior orgulho de amiga! Nos conhecemos por email e já somos amigas!
Buscas no Google foram muitas, em diversos filtros, até conseguir uma resposta adequada. Há respostas melhores, mas para quem tem CNPJ. Eu não tenho. Vou pensar em fazer um.
Eu e Aline somos íntimas em comunicações diárias, tendo dela a cumplicidade de buscar junto "aos universitários" a melhor resposta química para mim. Vocês sabem, não sou química. E, assim vamos. Pois, se consigo, vou testar, e testando vou ensinar, e ensinando, vou dar todos os caminhos.
Não fosse isso encontrei outra artísta residente no Brasil. Ela não desenvolve a mesma técnica, mas usa produtos similares. Falamos hoje por telefone. Isso é uma glória!!!!
Agora a espera da entrega dos produtos pelo correio. Tudo tem seu tempo.
Técnicas similares de impressão em tecido podem ser desenvolvidas a-go-ra! Há produtos embalados em formatos diminutos (isso porque as empresas não pesquisam a que tudo eles servem e não querem fazer, pois já entrei em contato direto com eles), porém quando eu colocar na rua outra forma, eles correrão atrás!Já mostrei para mídias de patchwork e não recebi resposta. Meeeeeeeedo! Deve ser isso. Já mostrei para um evento aqui no sul. Pasmaram, mas nada de resposta.
Vou mostrar para mais um. Se for nada, coloco no mercado e depois... bem, depois que corram atrás! De mim, é claro!
Estou como criança esperando o Natal, no caso, o correio.
Sei que tenho um conteúdo que vai atiçar o mercado de patchwork e na sequência mostrarei um pano com várias técnicas já experimentadas.
Hoje chegou mais material de pesquisa aqui em casa. O tempo é pouco, mas vou virar à noite assistindo.
Muitas coisas...muitas informações...e a cabeça ferve!!!!
Isso é a liberdade! A liberdade do padrão existente de tecido.
Quem não quer?
Eu quero.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...