terça-feira, 22 de setembro de 2009

Joadoor

Como boa publicitária sempre busco pesquisar para começar a compor. Isso também faz parte da criação. Quando foi dito que neste mundo nada se cria, tudo se recria, foi dito uma verdade. Hoje é muito difícil dizer não saber o que está sendo feito no mundo, pois internet está aí para mostrar o contrário. Copiar é fácil; dizer que copiou é difícil.
Descobri este artista, Joaddor pesquisando num site. Neste site é vendido posters, capas de discos, quadros, reproduções, enfim, um mundo de informações(www.allposters.com).
Foi amor a primeira vista. Comecei buscando palhaços e descobri um harlequin, melhor dizendo, uma harquelina!
"Hands of Player" é singelo, é laranja, é instigante e envolvente. Depois, pesquisando mais, descobri outro mas com as mãos abertas, Open Hands. Lindo!Tentei achar forma de contato com o artista, mas não consegui. Assim, vou citar a autoria quando fizer minha releitura. Agora, um pouco da biografia desse artista retirada do site www.artinaclick.com/artist/bio.asp?fk_artist=4917.



O trabalho de Joadoor é caracterizada pelo toque neo-clássico que permeia seu trabalho multi-facetado. Seus temas se referem a imagens de culturas tão diversas como a romana clássica, tradicional chinês gótico e medieval. Moderno e elementos clássicos estão combinados em uma atmosfera de opulência e elegância e expressos em uma tapeçaria de cores bonitas e ricas. Ainda assim, o toque que os diferencia em termos de originalidade e tom de voz é unmistakenly Joadoor. O nome do artista Joadoor abrange dois bem sucedidos artistas holandeses, Ger DOORNINK (retrato) e Hans-Jochem Bakker, ambos os artistas conceituais, pintores e fotógrafos. Juntos, eles são Joadoor; Juntos, exploram os valores de estilos de arte antiga e clássica, enquanto o desenvolvimento de novas imagens com o toque contemporâneo Joadoor único. Ger DOORNINK e Hans-Jochem Bakker também trabalhos sob os pseudônimos de Nik e Jaoni.



sábado, 19 de setembro de 2009

Gramado, trabalhos, quilt e tempo

Talvez, seja porque não tenha conseguido fotografar os trabalhos que enviei para Gramado (por alteração e puro esquecimento, diga-se de passagem). Talvez, porque hoje não saiba o que mais gosto. Na tela, no acrílico, sobre tecido, com a imaginação solta e sem precisar provar nada a ninguém, minhas mãos clamam por um pincel. Me descubro durante o sono acordando com novas idéias ou fórmulas de resolver determinadas pirações que imaginei. Já passei por isso como quilt e o patchwork. Passo ainda, mas me deparo com regras existentes e que tenho que respeitar. Mesmo assim, nada termina este amor!
Durante este tempo, porque acho, sou uma hiper ativa, continuei um dos trabalhos que tenho em andamento em patchwork, pois do outro tive um empacamento natural. Por isso tenho sempre dois ou três em andamento, pois quando um para, o outro segue. E, também fiz uma tela, que imaginei demorar mais tempo, mas ficou pronta antes, e quando a olho não consigo imaginar por onde comecei e como terminei. Acho que um espírito encarnou! Mas, como minha mãe estava presente quando a fiz, tenho certeza que fui eu quem fez!
Abri outra que levarei para aula para continuar e imagino meu professor quando eu chegar com uma tela coberta com um voal preto: "Mas o que é isso? Este detalhamento será um espetáculo!"
Dia 09/10 subirei à Gramado. Como mandei dois trabalhos vou ver o que aconteceu "in loco". Ano passado não fiz isso e ganhei um prêmio. Não espero nada mais que o normal, mas vou subir, pois descobri que estou defasada em relação ao que está sendo feito neste país em termos de patchwork. Por que isso? Bem, traumas! Jamais a distância, pois o maior festival deste país está aqui, há apenas 130 km de prazer, prazer em subir a serra e estar perto do meu terreno onde vou construir uma casa para estar, dar aulas e viver mais feliz e solta! Ele fica em São Chico, onde a construção civil não chegou, onde o engarrafamento não chegou, onde as árvores estão onde deveriam estar, onde se pode fazer ecoturismo e onde muita gente como eu está se estabelecendo e, de onde imagino, irá sair se deixar de ser assim.
São Francisco de Paula fica apenas há 30 km de Canela, cidade vizinha de 5 Km de Gramado. Um "nadica de nada" do centro altamente turístico da serra gaúcha.
Lá já estão radicadas muitas artistas conhecidas, sendo uma delas Ana Maria Fernandes, professora nacionalmente reconhecida em pintura folk - www.artepintada.com.br - e que foi a grande responsável por eu escolher São Francisco de Paula como um abraço acolhedor e com futuro acolhedor.
Aqui,ficam fotos de São Chico, do meu terreno, do meu bosque para que saibam que quando o dinheiro juntado chegar para construir, lá teremos patchwork e tintas!

Eis aqui, São Chico, "in loco" para vocês:





Ao lado direito, desde a câmera, até ao meu marido são 24 metros de frente de casa.





Estas são orquídeas naturais que estão nas árvores, que também estão na entrada do meu terreno.





Este é o Lago São Bernardo, principal atração de São Chico. Posso vê-lo do meu terreno, pois do outro lado da rua para baixo, ou seja, para o lado do lago, não é possível construir mais. Uma dádiva de Deus!, ou dos Deuses! Benditos!





Num dia de inverno, de neblina baixa, minha irmã Parguaya Carmem e meu cunhado Vitor foram conhecer o terreno. Até agora não sabem onde vamos colocar a casa em meio a tanta vegetação natural. Mas faremos o mais ecológico possível!

Até breve!
Beijos


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Rayela, Fiber, Rachel, Focus, Raquel

Prefiro Raquel, como já disse a ela.
Raquel é uma mulher do mundo pelo que pude entender.
Acho que é brasileira, mas se não nasceu aqui, viveu por 18 anos no Brasil. Aqui, logo aqui, no Paraná. Ali por Londrina, por Maringá. Depois, 20 anos nos Estados Unidos. É casada com Mohammed e por aí já dá para perceber que ela cultiva multiplas cidadanias. A encontrei pesquisando Mostras e Festivais nos Estados Unidos. Foi Paducah que me fez chegar até ela.
Em seus blogs mostra amor pela música brasileira. Lá tem Chico Buarque e Elis Regina. Há um blog apenas para mostrar a vida de sua familia no Brasil.
Raquel adora a fibra, a fibra do tecido e a arte que dela pode ser feita.
Não resisti e me tornei membro de seu grupo.
Com meu português e meu espanhol acreditei que a comunicação seria um problema.
Raquel foi enfática pedindo desculpas por seu português enferrujado, mas dizendo: Aqui se fala português.
Raquel convida a comunidade brasileira que, agora comigo, inicia uma participação. Diante da Europa e da Austrália, ainda somos pouca, ou seja, apenas eu. Falta nossa identidade, nosso fio neste mundo de fibras.
Assim, convido a todas a participarem deste mundo, de socializarem seus mundos, suas fibras e seus fios, com este mundo maior.
Lá, se fala português! E o nome deste português é Raquel.



http://fiberfocus.blogspot.com

http://fiberfocus.ning.com

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Correndo contra o tempo e as mãos

Bem, é isso o que está acontecendo. Corro contra o tempo-que nunca é só meu-e contra a velocidade das mãos. Os olhos também contam nisso. Muitas vezes, onde a razão diz sim, eles dizem não e, então o tecido a ser escolhido é deixado de lado.

Tenho um trabalho, miniatura, para mandar para Gramado. Resolvi colocar minha cara na roda e fazer o quilt. Sim, pelo tamanho também! Pois, errar em tamanho pequeno é menos pior que em tamanho grande. Então, fiz o quilt e vou!

Agora preciso fazer à mão o arremate das bordas. Confesso: Tortura!!!! Quando alguém chega na máquina, pegar os pontos à mão é uma tortura, pois o tempo urge!!!

Mas, urge para o quê? Bem, tenho 03 trabalhos em andamento e mais uns 4 na mente. Faltam tempo e mãos.

Mesmo assim, depois de enviar o trabalho para Gramado - na verdade irão duas miniaturas- vou colocar aqui no blog a foto dos dois, pois se alguém for a Gramado poderá dizer:Este eu já conhecia: é da Simone!

Por favor, diga isso...

Boa Noite

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Desafinando - mais um prêmio


Hoje fui ao correio buscar meu trabalho que voltava de mais um festival. Ele vinha de Teresópolis, Rio de Janeiro.
Logo após que o Têre Quilt acabou comecei a buscar informações sobre o concurso das peças, porém não encontrei nenhuma. Fui a blogs, perguntei para pessoas que poderiam ter estado lá e nada. Enquanto isso esperava que o site oficial voltasse renovado. Nada. Então, acreditei que havia valido ter participado de mais uma competição. Abri o pacote agora a noite e percebi que havia algo mais. Era um prêmio: um mate de corte, uma régua e um rotary. Afixado no trabalho, uma roseta: Melhor quilt à máquina.
Este foi trabalho feito para competir na mostra do Rio Patchwork Design de 2008 onde não ganhou nada. O tema da competição era a Tropicália. Cada pessoa poderia ter seu entendimento deste movimento que precedeu muitos anos duros da nossa política.
Fiz a minha: Tropicália, movimento musical iniciado após a Bossa Nova. Veio para transgredir, trocar o certinho pela cor, a prisão pela liberdade, a voz contida pelo grito, a melodia harmoniosa e contida pela realidade da rua, da vida. Trouxe do movimento hippie a moda, o cabelo e a vibração das cores, porém aqui, no contexto político da época, acabou se transformando num jogo, onde as palavras e as melodias conseguiam passar pelos censores e chegar aos nossos ouvidos ainda ingênuos. Muitos pagaram caro por isso, mas a Tropicália sobreviveu e nos ensinou muito.
Por isso o nome, Desafinando. Este movimento chegou contra tudo e contra todos e foi feito por um coletividade, logo, a música de Tom Jobim, tão conhecida na Bossa Nova, Desafinado, deveria ganhar um gerundio para fazer esta trajetória.
Rô, Rosangela, fomos premiadas mais uma vez!!!!! Este prémio é seu!!!!
Parabéns para nós.
Essa dupla vai longe!



A roseta superior é a de Melhor Quilt a máquina no Têre Quilt 2009. A inferior, segundo lugar na Categoria Inovação no Festival de Gramado em 2008.



Um close das rosetas



Tempo X Tempo

Quem já não foi suficientemente adiantada que acabou atrasada que atire a primeira pedra.
Assim é minha história para este ano no Festival de Gramado. Todos os 03 trabalhos que preparei estavam prontos desde abril. Faltava o quilt que com tanto tempo não precisava de uma corrida louca. Pois bem, dos três, apenas um está com o quilt pronto, mas ainda não arrematado. Ele, assim como o outro são pequenos para a categoria miniatura. Talvez eu consiga terminá-los a tempo.Talvez... O grande, aquele que teve a maior elaboração, bem, vai ficar para a próxima. Olhando o calendário fui dizendo: tem tempo! Tem tempo!
Pois ele, o tempo, andou mais rápido do que nuca e quando abri o site do festival percebi que a entrega é até o dia 10/09/2009. Tempo apertado!
E, agora já pude ver que até a fotografia já tem ruga!!!!
Mas, tudo bem, para o ano que vem já estou super adiantada! Hi,hi,hi,hi....

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...